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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Recadastrar é preciso. Constranger, não!


O ano iniciou-se em Canindé de maneira atípica. Nova administração, novas ações e novas reclamações. Devido às várias denúncias realizadas pelo sindicalismo e mídia locais da existência de um grande número de funcionários fantasmas, o poder executivo determinou o recadastramento de todo o funcionalismo público. Aliás, não só o quadro de funcionários, mas de todo e qualquer beneficiário do erário municipal foi obrigado a se apresentar para o alistamento

Se bem intencionado, o recadastramento é justo e legítimo. Assim as denúncias fantasmagóricas poderão ser, enfim, elucidadas. Contudo, o modo pelo qual se faz tal recadastramento é duvidoso e ineficiente. Denúncias dessa ineficiência rondam as redes sociais. Enquanto isso, na Sala de Justiça, sindicalistas e radialistas e jornalistas permanecem calados. Aqueles mesmos que vestiram a função de caça-fantasmas.

Funcionários reclamam inaudíveis do número pequeno de atendentes realizando o cadastramento; da incoerência quanto ao comprovante de residência solicitado (só faturas da Energisa? Pode isso Arnaldo?); da necessidade de reapresentar-se nas secretarias de origem... enfim, do tumulto desnecessariamente causado.

Enfim, vivemos em época de revolução digital. A democratização do acesso à internet está acontecendo no nosso município.  A prefeitura dispõe de um site. Seria razoável concluir que a digitalização da dinâmica de recadastramento seria o mínimo a se fazer. Assim, seriam evitados os constantes constrangimentos dos quais se fala. Não aquele criminalizado pela Lei, mas o repudiado pela dignidade.

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