São nesses aspectos que percebemos
a causa do 'atraso' técnico-científico brasileiro. Enquanto população e mídia,
um influenciado pelo outro, fizeram grande alarde com o mau resultado do Brasil
nos Jogos Olímpicos de Londres, poucos são aqueles que sabem do nosso
desempenho em olimpíadas de ciências realizadas pelo mundo. Notícias como essa
são relegadas a simples notas de jornais.
O estudante paulista Daniel Arjona
de Andrade Hara conquistou a medalha de prata na 44ª Olimpíada Internacional de
Química (IChO, na sigla em inglês). Hara já havia conquistado medalhas de ouro
na Olimpíada de Química do Estado de São Paulo (OQSP-2012) e na Olimpíada
Ibero-americana de Química de 2011.
A 44ª IChO 2012 foi disputada entre 21 e 30 de julho, em
Washington, nos Estados Unidos, com a participação de jovens de 72 países. Os
demais membros da delegação brasileira, Gabriel Matheus Pinheiro, Ramon Gonçalves
da Silva e Vitória Medeiros, todos do Ceará, retornam da 44ª IChO com medalhas
de bronze.
Outros estudantes paulistas já haviam conquistado medalhas
de bronze em edições anteriores: Tábata Pontes, na 43ª IChO 2011, na Turquia, e
Jéssica Kazumi Okuma e André Silva Franco, na 42ª IChO 2010, no Japão.
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