por Denisson Santos
Desde o início do
período eleitoral pelo qual passamos, duas expressões costumam persistir na
minha mente. Ética e proselitismo político. A primeira é tão famosa quanto os
escândalos de corrupção em Brasília. Ela consiste no conjunto dos valores
morais que orientam o comportamento humano. A segunda, por sua vez, causa
estranheza aos ouvidos menos atentos. Seu conceito está em empenhar-se de maneira
ativista a converter pessoas em favor de uma determinada causa política.
Em Canindé de São Francisco, sob o pretexto de anunciar
as falhas da atual administração e buscar melhorias para a população que ainda
carece em alguns aspectos, determinados senhores intitulados de jornalistas esquecem
descaradamente os princípios que norteiam o dom de quem escreve. O ‘jornalismo
blogueiro’ em nosso município tem armado disparates disfarçados sob o
nome de notícia para manipular o leitor menos crítico.
A tentativa de
destruição da reputação do candidato a prefeito Ednaldo da Farmácia e de sua
campanha é algo recorrente em vários escritos publicados recentemente no
município. Publicações essas realizadas por ‘jornalistas’ que se dizem
preocupados com o bem comum. Entretanto, esses mesmos ‘jornalistas’ não tem
demonstrado o menor esforço em esclarecer a população quanto aos escândalos de
corrupção nos quais estão envolvidos os candidatos da oposição. Também nunca
escreveram nada que ao menos citasse a relação entre a Lei da Ficha Limpa e a
possível e justa invalidez das candidaturas oposicionistas. Assim, não
divulgando todos os fatos de interesse público, como deveriam por obrigação
moral.
A credibilidade desses ‘jornalistas’
ao publicar seus escritos é mínima ou mesmo inexistente, pois não honram,
valorizam ou dignificam o código de ética a quem devem respeito. Ao utilizar a
mídia escrita para o benefício do interesse próprio, negam voz e vez à
população.
“A ética deve
acompanhar sempre o jornalismo, assim como o zumbido acompanha o besouro.” (Gabriel García
Márquez)
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